Freqüentemente
utilizo a analogia de uma sauna ao discutir maneiras de se lidar com a pressão
causada por circunstâncias difíceis.
Quando
nos sentamos em uma sauna, ou quarto de vapor, à medida que sentimos prazer com
o calor e começamos a suar, uma fantástica sensação de relaxamento, de
liberação das tensões, vai nos envolvendo. E, talvez, a presença de mentol e
eucalipto no ar, com seu cheirinho gostoso, torne tudo ainda mais agradável. Mas, aí, um novo jato de vapor é acionado, ou
água é borrifada sobre o carvão quente, e a sauna fica realmente muito, muito,
quente mesmo. Mal dá para agüentar. E, embora estejamos experimentando algo
muito saudável, começamos a nos sentir desconfortáveis.
Até
que chega o momento em que - não agüentando mais o calor intenso - decidimos
disparar em direção à porta de saída, porque estamos, simplesmente,
desconfortáveis demais!
Hoje,
agüente o desconforto associado com a quebra do ego, com a tendência a ficar na
defensiva, com se sentir ofendido. É como se você, de certa forma, decidisse
ficar mais um minuto, ou dois, na sauna, para desenvolver em si mesmo uma
capacidade de permanecer mais tempo dentro dela.
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