Esta impressionante montanha que surge das águas do Oceano Atlântico, tem sua parte superior em forma de uma gávea, muito comum nas antigas caravelas, daí o nome dado pelos navegadores portugueses.
Seu ecossistema é característico de uma mata atlântica secundária, mas ainda existem resquícios de matas originais em pontos de dificílimo acesso.
A Pedra da Gávea é, também, envolta por diversas lendas e mistérios: antigo ponto de rituais indígenas, local de pouso de naves alienígenas...
Mas a lenda que ganhou mais corpo foi a de que o local esconde uma antiga tumba de um rei fenício. Sinais esculpidos na rocha chamaram a atenção do Príncipe Regente D. João VI e, posteriormente, de seu filho, o Imperador D. Pedro I, mas alguns documentos da época do descobrimento já faziam referências a estas inscrições.
Em 1963, o arqueologista e professor Bernardo A. Silva as traduziu: LAABHTEJ BAR RIZDAB NAISINEOF RUZT. Lida de trás para frente: TZUR FOENISIAN BADZIR RAB JETHBAAL (Tyro Phoenicia, Badezir, primogênito de Jethbaal).
Segundo estudos e teses arqueológicas, Badezir foi um rei que viveu em cerca de 800 a.c. Expulso da Fenícia por um conluio entre as castas militar e religiosa, teria vindo viver no Brasil com seus dois filhos e mais 222 seguidores fiéis. Para o Prof. Henrique de Souza, o próprio nome "Brasil" já seria um derivado de "Badezir". Há diversos outros sinais que comprovariam a presença fenícia espalhados por todo o país.
Roldão Pires Brandão, presidente da Associação Brasileira de Espeleologia e Pesquisas Arqueológicas, afirmou: "É uma esfinge gravada em granito pelos fenícios, a qual tem a face de um homem e o corpo de um animal deitado. A cauda deve ter caído por causa da ação do tempo. A rocha, vista de longe, tem a grandeza dos monumentos faraônicos e reproduz, em um de seus lados, a face severa de um patriarca". O mistério continua... Enquanto isso, a face de Badezir continuará a mirar as belezas do mar carioca...
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