segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Pedra da Gávea

Maior monólito a beira mar do planeta, a Pedra da Gávea com seus 842 metros de altitude, divide os bairros de São Conrado e Barra da Tijuca. De seu cume tem-se uma vista espetacular do Rio de Janeiro.

Esta impressionante montanha que surge das águas do Oceano Atlântico, tem sua parte superior em forma de uma gávea, muito comum nas antigas caravelas, daí o nome dado pelos navegadores portugueses.

Seu ecossistema é característico de uma mata atlântica secundária, mas ainda existem resquícios de matas originais em pontos de dificílimo acesso.

A Pedra da Gávea é, também, envolta por diversas lendas e mistérios: antigo ponto de rituais indígenas, local de pouso de naves alienígenas... 

Mas a lenda que ganhou mais corpo foi a de que o local esconde uma antiga tumba de um rei fenício. Sinais esculpidos na rocha chamaram a atenção do Príncipe Regente D. João VI e, posteriormente, de seu filho, o Imperador D. Pedro I, mas alguns documentos da época do descobrimento já faziam referências a estas inscrições. 

Em 1963, o arqueologista e professor Bernardo A. Silva as traduziu: LAABHTEJ BAR RIZDAB NAISINEOF RUZT. Lida de trás para frente: TZUR FOENISIAN BADZIR RAB JETHBAAL (Tyro Phoenicia, Badezir, primogênito de Jethbaal). 
Segundo estudos e teses arqueológicas, Badezir foi um rei que viveu em cerca de 800 a.c. Expulso da Fenícia por um conluio entre as castas militar e religiosa, teria vindo viver no Brasil com seus dois filhos e mais 222 seguidores fiéis. Para o Prof. Henrique de Souza, o próprio nome "Brasil" já seria um derivado de "Badezir". Há diversos outros sinais que comprovariam a presença fenícia espalhados por todo o país. 

Roldão Pires Brandão, presidente da Associação Brasileira de Espeleologia e Pesquisas Arqueológicas, afirmou: "É uma esfinge gravada em granito pelos fenícios, a qual tem a face de um homem e o corpo de um animal deitado. A cauda deve ter caído por causa da ação do tempo. A rocha, vista de longe, tem a grandeza dos monumentos faraônicos e reproduz, em um de seus lados, a face severa de um patriarca". O mistério continua... Enquanto isso, a face de Badezir continuará a mirar as belezas do mar carioca...

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